Faesp reúne produtores de hortaliças e especialistas

tachibana faesp sindicato rural de ibiunaMembros da Comissão Especial de Hortaliças, Flores e Orgânicos estiveram na sede da FAESP/SENAR-AR/SP para discutir as dificuldades que o setor tem enfrentado e para propor melhorias. Na pauta, estiveram assuntos pontuais e problemas mais complexos, como a outorga da água.

Para esclarecer essas questões e orientar os produtores, o especialista do corpo técnico da FAESP, Coronel Gilmar Ogawa esteve presente na reunião abordando os principais aspectos que interferem no dia-a-dia dos produtores.

Diante da demanda de dificuldades apresentada na pauta da reunião, a outorga de água mereceu atenção especial. Os presentes relataram insatisfação com o alto custo de investimento necessário para implantar os hidrômetros exigidos pelo órgão regulador. Para os produtores, essa exigência beneficia apenas as empresas responsáveis pelo monitoramento e tarifação da água.

Esses aparelhos têm sido alvo de constantes furtos, por possuírem peças de valor comercial em sua produção, como cobre e outros metais valiosos, o que acaba atraindo criminosos. Segundo os produtores, em áreas urbanas, o risco de furto é ainda maior. A redução de custos e a simplificação da outorga da água são essenciais para que esses produtores possam continuar produzindo.

A adaptação para o sistema atual de outorga também tem sido motivo de dor de cabeça. Houve uma simplificação na prática, porém, isso não resultou em redução de custos. Gilmar Ogawa anunciou que estará em Jaú nos dias 11 e 12 de dezembro para orientar cursos de capacitação através do SENAR-AR/SP. Parcerias com Universidades e Institutos também foram apontadas como uma solução razoável, a exemplo do que aconteceu em algumas cidades do interior, como Rio Claro.

Quanto aos furtos, Coronel Gilmar sugeriu uma reunião entre líderes sindicais regionais e representantes do policiamento militar para resolver essa situação. Segundo ele, a falta de ocorrências registradas dificulta o trabalho de monitoramento. Ou seja, a polícia precisa ter acesso aos acontecimentos para elaborar um plano que seja efetivo.

Disse ainda que a polícia precisa estar atenta às situações que fogem da rotina no campo e por consequência se tornam suspeitas. Por isso também, é fundamental que as ocorrências sejam registradas, porque a corporação trabalha com estatísticas.

O fornecimento de energia elétrica nas áreas rurais também foi debatido no encontro. Hoje, o produtor rural fica excluído nas consultas de índices de qualidade do IASC que a Aneel realiza. Isso reflete diretamente no serviço prestado, já que a Agência fica sem conhecimento completo sobre o assunto. Para otimizar esse relacionamento, a FAESP consultou alguns Sindicatos, para reunir informações e apresentar aos responsáveis as dificuldades que os produtores têm enfrentado.

 

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