Brasil já é o 4º maior plantador de florestas
As florestas plantadas no Brasil se estendem, atualmente, por cerca de 7 milhões de hectares, em sua grande maioria composta de pinus e eucalipto. Sua produção é destinada à indústria de papel e celulose, carvão vegetal, madeira serrada, produtos de madeira sólida e madeira processada, além da borracha.
No domingo, 17, foi comemorado o Dia de Proteção às Florestas e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e as federações de agricultura e pecuária prestaram homenagem a todos os produtores que cultivam e preservam as florestas brasileiras por meio de manejo correto e sustentável. Além de pinus e eucalipto, espécies como seringueira, acácia, paricá, teca, araucária e pópulus também estão entre as mais cultivadas.
O estado de Minas Gerais lidera em área plantada, contando 1,49 milhão de hectares, seguido por São Paulo, com 1,18 milhão, Paraná, 817 mil, Bahia 616 mil e Santa Catarina com 645 mil hectares. Juntos, estes estados abrangem 72% da superfície nacional de florestas plantadas. Atualmente, o país é um dos maiores produtores de floresta plantada no mundo e em 4º lugar no ranking mundial dos produtores de celulose.
Em 2014, a produção brasileira de celulose totalizou 16,4 milhões de toneladas. Para aumento dos plantios, ampliação e construção de fábricas, até 2020, estima-se investimentos de R$ 53 bilhões, segundo a Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ). Benefícios – Sistemas Agroflorestais (SAFs) são formas de uso ou manejo da terra, nos quais são combinados espécies arbóreas (frutíferas e madeireiras) com cultivos agrícolas e criação de animais, de forma simultânea ou em sequência temporal, que promovem benefícios econômicos e ecológicos.
Para o presidente da Comissão Nacional de Silvicultura e Agrossilvicultura da CNA, Walter Vieira Rezende, “o solo é o principal patrimônio do produtor rural, e os SAFs surgem como uma alternativa para otimização do uso da terra ao conciliar a produção de alimentos com a produção florestal, conservando o solo e diminuindo a pressão pelo uso da terra para o cultivo agrícola. Áreas de vegetação sem expressão econômica ou social podem ser reabilitadas e usadas racionalmente por meio de práticas agroflorestais, agregando valor à propriedade”, conclui.