Agricultura familiar: é preciso se unir para avançar

Agricultura familiar precisa se organizar

O agricultor compra o terreno ou arrenda, produz, colhe, faz tudo certo, mas na hora de vender… é aquele sacrifício. Muitos acabam tendo de terceirizar a venda – o chamado atravessador – para conseguir escoar sua produção. Está na hora de virar este jogo, hein.

Deixamos claro que o artigo não tem a intenção de criticar quem pega a hortaliça na roça e vende nas Centras de Abastecimento sem necessariamente produzir. Afinal, muitos entram neste segmento porque justamente é necessário e produtores ainda sentem dificuldade para negociar.

Mas os produtores precisam entender que, se aprenderem a comercializar, conseguirão preços melhores para seus produtos e maior rendimento financeiro ao longo do ano.

Claro, nem todos têm a facilidade de negociar, o que é natural de cada ser humano. Mas as pessoas que se unem em associações e cooperativas conseguem se organizar de forma que cada um assuma uma função e depois dividem o lucro conforme o trabalho de cada um.

E mais: lucrar mais permite investir em maquinários, modernizar, entender melhor o mercado e oferecer produtos de maior qualidade.

Já diziam nossos bisavôs que uma andorinha não faz verão e que a união faz a força.

E se você ainda tem receio de buscar a união com outras pessoas, inscreva-se nos cursos oferecidos pelo Sindicato Rural de Ibiúna em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR).

Além de obter muitas informações sobre diferentes ramos da agricultura, os alunos acabam, de forma indireta, tendo contato com organizações, associações e cooperativas que deram ou estão dando certo.

Produtor rural, o recado é este: quer lucrar mais e de uma forma justa? Junte-se a outras pessoas do seu ramo.

 

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