Mercado São Paulo é lançado para valorizar produção agropecuária do Estado
A primeira vitrine apresentou produtos derivados do leite. A Pasta de Agricultura, por meio do Instituto de Zootecnia (IZ), da Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro) e do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), apresentou o que há de inovação tecnológica para fomentar a produção agropecuária e garantir a saudabilidade dos alimentos.
“Aqui é uma demonstração da qualidade e da diversidade dos produtos de São Paulo. São 13 mil empresas que atuam no gênero alimentícios e a Secretaria de Agricultura participa desse momento discutindo o processo de produção, ajudando na elaboração do produto e na formatação da embalagem” comentou Arnaldo Jardim.
Também teve a oficina de aproveitamento total dos alimentos, oferecida por nutricionistas do Centro de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Cesans) da Codeagro. Os especialistas ensinaram receitas com talos para a produção de patês de ricota e iogurte de morango com o uso completo da fruta.
O IZ montou um estande no recinto para mostrar os trabalhos que permitem a produção de leite com melhor qualidade e propriedades nutracêuticas, além de atender os visitantes.
“Estou muito feliz com essa oportunidade de diminuir a distância entre a cidade e o campo. O Mercado São Paulo é a oportunidade de os produtores rurais mostrarem seu potencial, agregando valor à produção e gerando renda, como nos orientou o governador Geraldo Alckmin”, complementou o titular da Pasta de Agricultura.
O vice-governador e secretário de SDECTI, Márcio França, afirmou que esse projeto é o primeiro passo para que o Estado crie um espaço físico permanente de interação com o produtor paulista. “Vamos estender a iniciativa para o interior. Durante meses, técnicos e especialistas percorrerão os arranjos produtivos locais para aprimorar aspectos da produção, qualificar e promover produtos. Serão debatidas formas de superar entraves e desafios e buscar melhores resultados que aqueçam ainda mais a economia e garantam desenvolvimento sustentável”, ressaltou.
O prefeito de Campinas, Jonas Donizete, ressaltou que a iniciativa valorizará o homem do campo. “Ao invés de vender o produtoin natura, o produtor rural passa a apresentar novas receitas, criando alternativas de renda. E isso só se torna possível graças a somatória de esforços entre Estado, prefeituras, iniciativa privada e a população”, destacou.
O produtor de queijos e derivados da Fazenda Santa Luiza, de Itapetininga, Martins Breuer, ressaltou que a proposta do Mercado São Paulo explora a potencialidade do campo, trazendo para a cidade produtos de qualidade e, ao mesmo tempo, apresenta ideias e inovações para que o produtor se qualifique ainda mais. “É um circuito que está se fechando, onde todos saem ganhando; o produtor rural que agrega valor e gera renda e a população que passa a contar com alimentos com mais qualidade”, afirmou.
A aceitação do público também foi positiva, como contou Cesar Ferreira de Souza, da cidade de São Vicente. “É uma novidade muito grande e gostei muito de conhecer esses produtos produzidos artesanalmente, com a qualidade que esperamos. Espero que ocorram mais eventos como esse”, disse.
Para Bastina da Silva, também de São Vicente, o Mercado São Paulo é uma oportunidade de conhecer produtos característicos das regiões paulistas que não são muito difundidas em outras cidades. “Acredito que a partir dessa iniciativa, o produtor rural que lucrava somente em sua região poderá conquistar novos mercados”, comentou.
O Mercado São Paulo ocorre aos sábados e domingos, das 11h às 20h, em um espaço de interatividade e degustação de produtos paulistas de qualidade. Confira o cronograma: 12 e 13 de novembro, frutas, hortaliças e café; 19 e 20, banana e mel; 26 e 27, aquicultura e piscicultura; 3 e 4 de dezembro, aves e ovos; 10 e 11, suínos e caprinos. O endereço é Avenida Escola Politécnica, 82, Jaguaré – São Paulo (SP), em frente ao Portão 02 da USP, esquina da Marginal Pinheiros. A entrada é gratuita.